Hoje comemoramos o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Mesmo excluídas da educação formal em todo o mundo por muitos anos, sempre tivemos mulheres que transformaram e seguem transformando a nossa história através da ciência. A data de hoje é uma iniciativa da UNESCO e ONU para homenagea-las.
Agora vamos conhecer algumas delas?
- Você já deve ter ouvido falar na jovem cientista norte-americana, de 29 anos, Katie Bouman. Ela apresentou a primeira imagem já registrada de um buraco negro. Em 2017, foi desenvolvido um programa de computador que tornou possível decodificar os dados de centenas de discos rígidos, extraídos de uma rede global de telescópios que estavam posicionados do Chile à Antártica, Bouman liderou esse processo. Atualmente, é doutora em ciências da comunicação pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
- A Marie Sklodowska, que viveu de 1867 a 1936, realizou importantes descobertas no campo da radioatividade, sendo a primeira mulher da história a receber um prêmio Nobel e a primeira pessoa a fazê-lo duas vezes: o Nobel de Física, em 1903, e o Nobel de Química, em 1911.
- A geneticista brasileira, Mayana Zatz, nascida em 1947, desenvolveu a importante técnica que ajuda na compreensão dos mecanismos causadores de doenças genéticas, sendo vista pela comunidade científica como um dos maiores nomes no estudo de doenças neuromusculares e como uma autoridade nas pesquisas com células-tronco. Hoje, ela trabalha no Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP).
- A cientista francesa, Françoise Barré-Sinoussi, nascida em 1947, descobriu o vírus causador da AIDS, o HIV, com o auxílio de dois colegas, em 1983 e no ano de 2008, recebeu o prêmio Nobel de Medicina. Seu trabalho atual é exercer a presidência da Sociedade Internacional de AIDS.
- A astrofísica britânica, Jocelyn Bell Burnell, nascida em 1943, descobriu com seu professor Antony Hewish, as primeiras estrelas de nêutrons, as pulsares, que apresentam campo gravitacional até 1 bilhão de vezes maior que a gravidade da Terra. Porém, o trabalho, premiado com o Nobel em 1974, não citava a cientista. Jocellyn, não recebeu a honraria devida e, quem permaneceu, foi o seu mentor e um dos seus colegas.
Agora um recadinho especial para as nossas meninas que têm o sonho de se tornarem cientistas: Não desistam dos seus sonhos, pois você também pode ajudar a mudar o mundo e a Ciência precisa de mais mulheres como você!